Sampa 3

11 de set. de 2009 · 1 comentários

No próximo sábado (12/09) eu e meus amigos Leandro de Freitas, André "Lobo Bass", e o Rafael Sonic estamos indo novamente pra São Paulo (capital) passar um mês lá tocando, falando besteira, fazendo piada, jogando poker e xadrez, comendo camarão no espeto e tempura no bairro Liberdade, carreteiro de china pobre na pousada e, se deus (e a carteira) quizer, comendo Square Burguer no America e Double Double no Rockets.

Vamos fazer um show acústico (e estreiar o Cajon novo!) dia 24/09, ás 20 horas, no Centro Cultural Consolação, e com a banda completa nos dias 6/10, ás 21h , no SESC Pompéia, e no dia 10/10, ás 23 horas, na Festa Mágica na Livraria da Esquina. Se alguem de vocês estiver por lá, é só aparecer! Estão todos convidados!

Como ficarei fora por um mês, deixo de presente pra vocês o Hot Rats do mestre Frank Zappa no "Disco do Mês" pra vocês ficarem sacando enquanto isso. Discão!!!

Um grande abraço á todos e até mais ver!


Mais informações :

* Trama Virtual
* Myspace

Virgo Percussão

7 de set. de 2009 · 3 comentários


Hoje fui a Porto Alegre visitar a oficina do Mano Ribeiro ( Virgo Percussão) e comprar um Cajon para levar pra São Paulo no próximo fim de semana. A impressão que dá é que o Mano não é um cara que fabrica instrumentos. Ele é um artista criando obras de arte! È impressionante as coisas que ele cria e inventa lá dentro. O cara é um gênio!

A oficina dele é um mar de timbres e um oceano de criatividade sem limites. Cada instrumento é uma surpresa. Pandeiros de madeira, cajons, congas, baterias de madeira(!), havaneiros, tambores de língua, etc... é só uma pequena parcela da criatividade e da inventividade do Mano. Tive o prazer de ver algumas das novas criações dele e de ver ele tocando os instrumentos (sim, o cara também é músico. E dos bons!). È impressionante! No fim, acabei ganhando uma aula de presente. Sem falar que a qualidade dos instrumentos, as madeiras utilizadas, o acabamento, e principalmente o som, são fora do comum.

Voltei de lá com um Cajon reto, cor de madeira envernizada, com um acabamento impecável, um timbre apaixonante, e com cheirinho de madeira nova. E o melhor : com um preço totalmente acessível.

Se você anda procurando novidades, buscando novos timbres, novos instrumentos e novas possibilidades, então o Mano é o cara certo. Tenho certeza que você não irá se arrepender.

Visite o site da Virgo Percussão, entre em contato, visite a oficina! Garanto que você será muito bem atendido! O Mano, além de tudo, é MUITO gente fina!

Parabéns pelo teu trabalho Mano! E muito obrigado por tudo!

Obs: Segundo o Mano, daqui a uma semana será inaugurado o novo site da Virgo Percussão, e nele será possível comprar os instrumentos pela internet, assistir e postar videos tocando os instrumentos Virgo, e muito mais! Aguardem!

* Clique AQUI para visitar o site.

Master Class com Kiko Freitas

26 de ago. de 2009 · 2 comentários


Um brinde à farsa de Woodstock!

25 de ago. de 2009 · 1 comentários

"Ultimamente, as grandes mídias têm reservado a parte de cultura, que já é pequena, com matérias sobre os quarenta anos de Woodstock. Infelizmente, nesse país sem tradição roqueira em que Blitz é considerado rock e Carlinhos Brown é atração do Rock in Rio (maior festival brasileiro de rock), é de se esperar que essa cobertura musical seja fraca e extremamente previsível. Páginas e páginas de pura inutilidade jornalística abordando apenas o óbvio. Houve até entrevistas com convidados inusitados, como a do comentarista de futebol Casagrande. Perde-se um valioso espaço para celebrar o senso comum. A mídia brasileira aparenta um fetiche à ignorância e à preguiça, e isso fica claro na falta de conhecimento sobre o estilo musical e na investigação histórica insuficiente. Enfim, um verdadeiro mau gosto. Assim como o público “maconhado”, o jornalismo brasileiro demonstra estar dopado sob fortes medicações que o impede de raciocinar."

Clique aqui para ler o resto deste excelente texto escrito por Ugo Medeiros e publicado no blog " Coluna Blues Rock".

The John Henry Bonham Files

21 de ago. de 2009 · 0 comentários

Olhem só que achado! Esse site AQUI disponibilizou 23 takes de bateria do grande mestre John Bonham que não foram utilizados no disco "In Through the Out Door" para baixar! São arquivos pequenos, mas já dá pra sacar bastante o timbre da bateria e a genialidade do Bonham.

Obs : QUE TIMBRE DE CAIXA!

Para salvar os arquivos, é só clicar com o botão direito do mouse em cima deles, e escolher a opção "Salvar link como".

Melhor baixar logo, pois como disse o autor do site: "Aposto que esses arquivos serão praticamente impossível de encontrar algum dia."

poeira Zine - o melhor da música do melhor dos tempos

19 de ago. de 2009 · 1 comentários


Sinto até vergonha de dizer isso, mas eu não conhecia a poeira Zine até poucos dias atrás. Pois é, eu sei. Eu realmente não entendo nada de música. Foi por isso que acabei de assinar a poeira Zine. Pra ver se assim, eu entendo um pouco mais.

A poeira Zine é uma publicação independente, lançada bimestralmente e que tem como objetivo divulgar música de verdade. A poeira Zine é uma das melhores publicações dedicadas à música do Brasil, totalmente focada no que chamamos de "classic rock".

Responsável direto pela redação, arte, diagramação, marketing e distribuição da revista (sim, o cara faz tudo sozinho!), Bento Araújo é uma verdadeira enciclopédia ambulante. Jornalista e fanático por rock em geral, adora escrever sobre música, colecionar discos (sua coleção de discos é invejável) e tocar contra baixo.

Como bem pontuou o Ricardo Schott do Discoteca Básica: "Faltava uma revista dessas por aqui, ainda mais levando em conta que quase 100% do zine inclui apenas material raro, coletado em exaustivas pesquisas de livros e revistas velhas - tudo da biblioteca pessoal do jornalista paulista Bento Araújo, que para fazer o poeira Zine, ataca por todos os lados: escreve os textos, faz corpo-a-corpo com anunciantes e com (alguns) lojistas, entrevista roqueiros, pesquisa, corre atrás de material e até faz a faxina do banheiro da redação (pelo menos é o que diz o expediente da revista, já que eu nunca fui lá conferir)".

Se você, como eu, não conhecia a poeira Zine, não entende nada de música, e é viciado em rock (de todos os tipos) dos anos 60 e 70, assine já a revista! Por apenas 50 reais por ANO, você receberá em sua casa a melhor revista de música de todos os tempos! Clique AQUI para assinar a poeira Zine! Vale a pena! Eu garanto.

Se mesmo assim, você não estiver convencido de que essa é a melhor revista de música de todos os tempos, você pode baixar aqui as edições esgotadas da poeira Zine (para ter uma ideia de como é a revista), ou então ver aqui algumas amostras de edições mais recentes da revista.

Qualquer dúvida entre em contato com o Bento pelo email contato@poeirazine.com.br, que com certeza você será bem atendido. Falei com ele por email e o cara, além de tudo, é gente finíssima.

Outros links:

- Site da poeira Zine
- Myspace da poeira Zine
- Twitter da poeira Zine
- poeira Blog
- poeira Vídeos
- poeiraCast
- Entrevista do Bento para o site Whiplash

Fica aí a dica, e parabéns Bento!

Assine já a poeiraZine !!!


Mike Mangini no Time Warp

17 de ago. de 2009 · 1 comentários



O crash filmado em câmera lenta é impressionante!!!!

Obs: Time Warp ("A Supercâmera" no Brasil) é um programa do Discovery Channel, que mostra cenas curiosas filmadas em câmeras de alta velocidade.

Nosso Trio e Ricardo Silveira - Estamos Aí

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Composição de Maurício Einhorn, Durval Ferreira e Regina Werneck.
Gravado para o programa Estúdio 66.

Nelson Faria - Guitarra
Ricardo Silveira - Guitarra
Ney Conceição - Baixo
Kiko Freitas - Bateria

Obs : Esse vídeo foi uma sugestão do meu grande amigo (e primo) Leandro Freitas. Muito bom! Valeu Leandro!

40 Anos de Woodstock

16 de ago. de 2009 · 0 comentários

O festival woodstock completou neste último sábado (15/08) 40 anos de muita história.

"O festival de música de Woodstock aconteceu no interior dos Estados Unidos em 1969 e é até hoje considerado o maior evento musical de todos os tempos.
Ao contrário do que muitos pensam, o festival não aconteceu na cidade de nome Woodstock, e sim em Bethel, que ficava a uma hora e meia de distância.
Milhares de pessoas se reuniram em uma fazenda de “Max Yasgur” para celebrar o festival com “sexo, drogas e rock n´roll” ao som de Jimi Hendrix e outros astros da música."

Clique na imagem abaixo para ver quase 100 fotos desse importante momento da história da música.



Vi aqui.

Catálogos 2008 - 2009 (Baterias)

· 1 comentários

- Nacionais -

* Adah
* RMV

- Importadas -

* DW
* GMS
* Gretsch
* Ludwig
* Mapex
* Pearl
* TAMA
* Sonor
* Yamaha

- Vintage Catalogs -

* Drum Archive
* Vintage Drum Guide

Obs: Em breve catálogos de baquetas, pratos, peles, etc...

1001 Discos Para Ouvir (e Baixar!) Antes de Morrer

13 de ago. de 2009 · 0 comentários

Esse pessoal aqui resolveu disponibilizar para download todos os 1001 discos citados no famoso livro de 960 páginas (e que pesa 2kg!) "1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer". È isso mesmo! Não ta acreditando ? Olha então! Agora....só tem uma coisa : quero ver alguém conseguir baixar (por rapidshare) e ouvir todos os discos antes de morrer.

Duvidei. aehahoeoaehohoehoaeho....

Nosso Trio - Vera Cruz

12 de ago. de 2009 · 0 comentários



O "Guru" da técnica + musicalidade.

Dave Weckl Band - The Chicken

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O "Guru" da técnica.

Música e Áudio

· 0 comentários

O Música e Áudio é um site especializado em produção musical em computadores. Suas vídeo aulas (que por sinal são excelentes!) abordam assuntos como Cubase, Nuendo, Pro Tools, placas de som, plugins, Reason, Sonar, etc.. Muito bom! Esse é pra colocar nos favoritos!

Obs: Os vídeos são gravados semanalmente por Caetano Salles, músico, produtor musical e professor de música e tecnologia na escola de música Guitar Club em Ipanema - Rio de Janeiro.

Best Metronome

11 de ago. de 2009 · 0 comentários

Já postei aqui no blog alguns metrônomos (que são muito úteis pra quem não tem um de verdade), porém nenhum deles me surpreendeu tanto quanto os metrônomos online do site BestMetronome.com. Com certeza um dos melhores que eu já vi até agora.
Muito bom!

Novidades do Baterioteca!!!

10 de ago. de 2009 · 0 comentários

* Layout - Como vocês todos podem ver, o Baterioteca mudou radicalmente de "visual"! Depois de 2 anos de existência, e estar quase chegando aos 90 mil acessos, achei que o blog merecia um visual novo. Um visual mais limpo, menos poluído, mais organizado e com muito mais recursos.
Espero que gostem!

* Navegação por Abas - Agora os principais recursos do blog (links, vídeos, artigos, downloads, orkut e Twitter) estão facilmente acessíveis através das novas e úteis abas superiores.

* Dropbox - Chega de rapidshares, megauploads, e coisas do gênero! Nossos principais downloads (como os métodos e o disco do mês, por exemplo) estarão disponíveis para downloads por links diretos apartir de agora! :)
Sem senhas, esperas absurdas, limites de velocidades, limites de downloads simultâneos, arquivos corrompidos, etc...È só clicar e baixar! Tudo isso graças ao Dropbox - um compartilhador de arquivos muito eficiente.
Um grande avanço, não ?

* Disco do Mês - Todo mês, um disco altamente recomendado para baixar por download direto! :)

* Links - Chega de delicious e coisas do gênero! Agora o Baterioteca tem o seu próprio depósito de links! Para acessá-lo clique em "Links" nas novas abas superiores! Aos poucos ele vai sendo atualizado.

* Vídeos - Nosso canal de vídeos no youtube foi totalmente revisto, atualizado, e recheado com novos vídeos. Para acessá-lo, clique em "Vídeos" nas novas abas superiores.

* Twitter - Ainda to aprendendo a mexer nesse tal de Twitter, mas pretendo divulgar novidades, divulgar o blog, conheçer pessoas, descobrir coisas, trocar ideias (e links), tudo por aqui. Sigam-me os bons!

A princípio é isso. Espero que vocês tenham gostado das novidades e dos novos recursos do Baterioteca!
Diga o que vocês acharam das mudanças do Baterioteca, enviando comentários, emails, ou então deixando recados na nossa caixa de sugestões! Respondam também a nossa enquete! Feedback é muito importante!

Um grande abraço á todos!

Obs : Mais novidades podem ser anunciadas a qualquer momento via Twitter.

Novidades!

9 de ago. de 2009 · 0 comentários

Em breve, muitas novidades aqui no Baterioteca! Aguardem!!!

Músicos

10 de jul. de 2009 · 0 comentários

A Crise da música

9 de jul. de 2009 · 1 comentários

Não é de hoje que o mercado da música está em crise. Se há alguns anos o papo era "salvar" a indústria, hoje já se vê que não há salvação ― ao menos para a forma como a conhecíamos. Agora a pergunta é: ainda é possível fazer a música gerar dinheiro? A resposta provável: sim. O problema é como e quanto ganhar. Em busca de caminhos, conceitos como permissão, facilitação e disseminação cada vez ganham mais força. Fazer com que as pessoas conheçam a música e achem com facilidade o que querem, com poucas restrições....


Clique AQUI para continuar lendo a primeira parte desse excelente artigo escrito por Rafael Fernandes e publicado no Digestivo Cultural.

* A Crise da música ― Parte 2/3

* A Crise da música ― Parte 3/3

Korean drummer takes the show

6 de jun. de 2009 · 0 comentários




HAOEOHAEHOAEOHAOHEAHOEAEHOAEHO.........

D.R.U.M (Drumline Rudiment User Matrix)

12 de mai. de 2009 · 1 comentários

D.R.U.M (Drumline Rudiment User Matrix) é um joguinho bem legal onde você pode montar, escutar, salvar e imprimir os seus próprios rudimentos! Clique AQUI para jogar!

Estudantes sustentam rolo de bateria por 27 horas

· 0 comentários

Um grupo de Percussionistas de uma escola da Carolina do Sul (EUA) estabeleceu um recorde mundial ao sustentar um rolo de bateria por 27 horas e 23 segundos!!! Leia a notícia completa AQUI! Em Inglês.

Rafael Sonic - Cantante Andarilho (Clipe)

· 0 comentários



Saiu esses dias o clipe da música "Cantante Andarilho" que a gente gravou na cidade de Feliz, e que foi produzido pela Bastidores Produções! Eu sou o mendigo que toca escaleta! ohahoeahoehoaehaehoaeaeae

Os 17 Kits de bateria mais escandalosos da internet

· 0 comentários

O site Music Radar publicou uma matéria onde seleciona os 17 kits de bateria mais escandalosos da internet! Clique AQUI
para ler a matéria! Em inglês.

Catálogo 2009 Vic Firth (online)

· 0 comentários



Olha só que legal o novo catálogo online da Vic Firth! Clique AQUI para ver o catálogo!

Dave Brubeck Quartet - Take Five

17 de abr. de 2009 · 0 comentários



"Clássico é clássico e vice-versa"

A História do Contrabaixo

14 de abr. de 2009 · 1 comentários

O Território da Música publicou em seu site uma matéria especial sobre a história do Contrabaixo muito interessante!

Vale a pena conferir! Clique AQUI para ler a matéria!

Obs: A matéria especial está dividida em 7 partes.

Educação Musical

· 0 comentários

Achei um site muito interessante sobre história da música! O mais interessante nesse site, é que ele contém vários exemplos em mp3 (de mais ou menos 20 segundos) de todos os estilos e formas musicais que ele trata no texto.
Muito didático!

Clique aqui para acessar o site!


Update: eu baixei e organizei numa pasta todos os arquivos mp3 existentes no texto. Se alguém quizer baixar a pasta (para agilizar a leitura), clique aqui.

Harmonia - por Alan Gomes

1 de abr. de 2009 · 12 comentários

Já falei aqui no blog sobre os livros de Harmonia escritos pelo Alan Gomes. Quando eu postei o volume 1 para download, o volume 2 e o volume 3 ainda estavam em desenvolvimento. Pois bem, descobri esses dias que o Alan já terminou de escrever os volumes restantes! Aqui vai os links para download :

Harmonia - Volume 1
Harmonia - Volume 2
Harmonia - Volume 3 - (Tríades de Estrutura Superior)


Parabéns pelo trabalho Alan! E obrigado por compartilhar com a gente um material de tamanha qualidade e abrangência!

Obs 1: Todos os livros estão em formato PDF!
Obs 2: Os três volumes totalizam, aproximadamente, mil páginas!
Obs 3: As correções dos mais de 500 Exercícios do livro serão disponibilizadas futuramente.

Animal vs Buddy Rich

14 de mar. de 2009 · 0 comentários

Manual de como tocar Bateria sem Bateria

· 5 comentários

Esse manual foi retirado do livro "Fuck extreme tecnics-Apuretion and Evolution" no Capítulo 22 da página 171 em "How to Play Drums without Drums". Tocar bateria sem ela é muito fácil, basta você pegar alguns acessórios básicos da sua casa. Você vai precisar de:

* Um par de lápis
* Panelas
* Caixa de papelão
* Tapa-Ouvidos
* Embalagens de DVD
* Imaginação
* Cola de Bastão
* Tesoura sem ponta
* Ajuda de um adulto

Use os chinelos como pedal (obs: se você morar no apartamento depois do primeiro andar cuidado para não apurrinhar muito seu vizinho dando porradas no chão), as embalagens para obter um timbre diferente, as caixas como os tambores, os lápis como as baquetas e as panelas como os pratos,tente pegar as maiores para fazer o ride,e a imaginação pro resto. Se quiser um som mais diferente ainda você pode bater em você mesmo.

Tirado do Desciclópédia

Sampler de “Tommy Igoe’s Groove Essentials 2.0″ para download

· 0 comentários

A Hudson Music disponibilizou um sampler do DVD “Tommy Igoe Groove Essentials 2.0“!

Contém um PDF e MP3 (sem bateria) com a lição “Groove # 79 - Very Fast Swing“ (quando diz very fast, é very, very fast: 350bpm!) e é uma ajuda preciosa para qualquer baterista que queira aprender a tocar swings rápidos. O PDF apresenta ainda algumas variações para tocar com o playalong incluído.

No vídeo Tommy Igoe explica tudo e mostra como dominar o ride a alta velocidade. Download aqui.

Fonte: Baterismos.com

Cartuns - Gregg Bissonette

· 0 comentários



Clique AQUI para ver mais cartuns de bateristas!

Thru YOU

· 1 comentários

"Thru YOU" é um projeto sensacional (e muito original) criado pelo produtor e músico israelense Kutiman, que teve a idéia de editar e remixar vários videos do youtube para criar composições novas! Ele reuniu clipes de músicas, perfomances históricas, videos caseiros,etc..editou,e formou sua própria canção. Genial!


Clique AQUI para ver o vídeo!


Obs: o baterista do video é o grande Bernard "Pretty" Purdie! E o video original é esse aqui!

MUITO BOM!!!!

Drummers Downloads

12 de mar. de 2009 · 1 comentários

Drummers Downloads - Òtimo blog só com discos de bateristas consagrados para download!

Afinação de Bateria - Bob Gatzen

11 de mar. de 2009 · 0 comentários

Vou postar aqui no blog uma das melhores video-aula sobre afinação de bateria! Os videos foram feitos pelo baterista Bob Gatzen, e tem dicas muito interessantes. Detalhe : Todos os videos estão traduzidos para o Português !!! :)
Parabéns ao Daniel Batera pela iniciativa e pela criação da comunidade "Traduzindo Videos de Bateria", e ao Amok (aurokam) pela tradução dos vídeos! Parabéns mesmo!!

Obs : Visitem e participem da comunidade "Traduzindo Videos de Bateria"! Tem muitos vídeos interessantes traduzidos por lá!

Bob Gatzen - Afinação de Bateria Parte 1 - Introdução (LEGENDADO)



Bob Gatzen - Afinação de Bateria Parte 2 - Tontom (LEGENDADO)



Bob Gatzen - Afinação de Bateria Parte 3 - A Caixa (LEGENDADO)



Bob Gatzen - Afinação de Bateria Parte 4 - O Bumbo - LEGENDADO

Um dom de gênio

10 de mar. de 2009 · 1 comentários

*Artigo publicado na edição 152 (maio de 2000) da revista Superinteressante

Aqueles que identificam de ouvido qualquer nota musical provocam espanto até entre os músicos. Agora, esse poder misterioso - o ouvido absoluto - começa a ser decifrado nos seres humanos e nos pássaros canoros. E há cientistas que acham que ele é acessível a qualquer mortal.

Por Nelson Jobim, de Londres

Muito antes de ficar famoso pelas Bachianas Brasileiras e outras obras-primas da música erudita, Heitor Villa-Lobos já era um menino prodígio, violoncelista profissional aos 12 anos de idade. Mas seria impossível dizer quanto desse talento precoce já tinha nascido com ele. Desde cedo, o genial compositor foi educado pelo pai, músico amador dos mais apaixonados — e professor ultra-rigoroso. Parte de seu método consistia em obrigar o filho a identificar quais notas musicais eram emitidas em qualquer som ambiente, do pio de um passarinho ao freio de um trem. E, toda vez que errava — crock! —, o pobre Heitor entrava no cascudo.

Agora a Ciência está descobrindo, tal como no caso do maestro brasileiro, que o ouvido absoluto não é um dom divino, mas algo que pode ser adquirido por meio de treinamento, desde que feito na infância. Até há pouco, acreditava-se que ele era um privilégio inato e raríssimo, prerrogativa de uma em cada 10 000 pessoas. Essa visão começa a ser derrubada. Há pesquisadores que acham até que todos nascemos com esse potencial.

A educação do ouvido começa cedo

É fácil para um professor de música reconhecer os alunos que têm ouvido absoluto. Essa tribo superdotada costuma sofrer da compulsão de identificar musicalmente qualquer ruído. Há até uma anedota a respeito do compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) quando jovem. Uma vez ele teria exclamado "Sol sustenido!" ao ouvir o guincho de um porco.

Mozart, a mais célebre criança prodígio na história da música, tinha em comum com Villa-Lobos um pai ambicioso e exigente, que o obrigava a estudar noite e dia. A questão é saber se ele desenvolveu seu talento extraordinário porque começou cedo ou se começou cedo porque tinha um dom natural.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa apresentada em novembro à Sociedade Acústica Americana conclui que todos nós temos, pelo menos em potencial, um ouvido absoluto. Sua autora, a psicóloga Diana Deutsch, da Universidade da Califórnia, partiu de uma analogia com as línguas tonais — as diversas línguas, na maioria asiáticas e africanas, em que uma mesma palavra pode ter diferentes significados apenas variando a entonação.

Deutsch fez um grupo de vietnamitas e chineses repetir os mesmos vocábulos em dias diferentes, analisando os resultados em computador. As diferenças não ultrapassavam um semitom. Tão pouca alteração sugere que os falantes de línguas tonais teriam, todos, ouvido absoluto, pois dependem disso para se entender. "Não quer dizer que sejam capazes de identificar notas musicais. Afinal, não foram treinados para isso", explicou a pesquisadora à SUPER. "Mas, como aprenderam uma língua tonal na infância, desenvolveram o dom. Se eles puderam, todos podemos, desde que a educação musical não seja tardia", garante.

De pai para filho

É claro que a disposição genética também conta. O geneticista Peter Gregersen, da Universidade de Nova York, pesquisou 600 indivíduos com ouvido absoluto e descobriu que "25% dos seus filhos também têm essa capacidade, em comparação com 1% dos filhos de músicos sem ouvido absoluto".

Mesmo assim, Diana Deutsch e Daniel Levitin, psicólogo da Universidade McGill, no Canadá, acham que todos podemos ser educados até desenvolver o dom, independentemente da nossa herança genética. "Cerca de 95% dos filhos de falantes de persa também falam persa", disse Levitin à SUPER. "Isso não é um fenômeno genético, mas um fato cultural e lingüístico. Tanto que, se você aprender uma língua depois de uma certa idade, sempre terá sotaque e dificuldade de raciocinar nela." A diferença está, segundo Levitin, em aprender entre 3 e 6 anos. No máximo até os 9 anos.

Na música, dizem os pesquisadores, aconteceria a mesma coisa. Quando uma criança ouve a mãe dizer: "Isto é vermelho, aquilo é marrom", aprende a identificar a cor com a palavra. Se ouvir um instrumento de som nítido, como piano ou xilofone, e lhe disserem "isto é um dó", fará a mesma ligação. "O aprendizado transforma essa associação num reflexo condicionado", diz Levitin (veja na página 58).

Combinar genética com educação é a receita de sucesso. Quem nunca teve um músico na família, certo, tem menos chance. Mas basta os seus pais cantarem afinado no banheiro para você poder investir no treinamento do seu filho como um novo Villa-Lobos — talvez até melhor, sem cascudo. O essencial é educá-lo na infância. "Não acredito que o dom seja 100% natural nem algo que qualquer um possa aprender", diz o neurologista alemão Gottfried Schlaug, hoje na Universidade Harvard, nos Estados Unidos. "Afinal, muitos já tentaram, sem sucesso. Mas ninguém desenvolve ouvido absoluto sem estar exposto à música desde cedo."

Resta um detalhe. O dom não garante criatividade na composição nem genialidade na interpretação. Helen Tucker, professora de música para crianças em Londres, faz questão de ressaltar à SUPER: "Um músico com ouvido absoluto pode tocar como um robô. Perfeição técnica não significa expressividade."

Cérebro de músico é bem especial

Lobo temporal é o nome da região do córtex cerebral onde são processados os sinais sonoros. "Deduzo que a habilidade de produzir música também deve estar lá", afirma o neurologista alemão Helmut Steinmetz, um dos pesquisadores da Universidade Henrich Heine, de Düsseldorf, Alemanha, responsáveis pela descoberta de que os músicos têm o lobo temporal esquerdo maior que o dos outros indivíduos.

Steinmetz e seu parceiro Gottfried Schlaug compararam, em exames de ressonância magnética, o cérebro de trinta músicos — onze com ouvido absoluto e dezenove sem — com os de outros trinta indivíduos. Em todos, o lobo temporal esquerdo é um pouco maior que o direito, mas essa diferença chega a ser duas vezes maior entre os músicos e maior ainda entre os portadores de ouvido absoluto.

Para o neurologista Robert Zatorre, do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, essa constatação torna-se ainda mais surpreendente se considerarmos que o lado esquerdo do cérebro é associado a funções verbais e analíticas e o lado direito à intuição e às artes. Se os músicos têm o lobo temporal esquerdo maior, isso significa que esse hemisfério cerebral também recebe informações musicais — e não apenas o direito. O que indica, claramente, que a música, além de arte, também é linguagem. "Cada um desses hemisférios deve processar diferentes elementos musicais", conclui Zatorre.

Na experiência realizada por Steinmetz e Schlaug na Alemanha, o mais extraordinário foi a conclusão de que o cérebro pode aumentar de tamanho com treinamento. Schlaug disse à SUPER que "um lobo temporal esquerdo maior do que o direito é a condição necessária para a formação de um ouvido absoluto". Parece espantoso, mas não é. Segundo Daniel Levitin, as imagens do desenvolvimento do cérebro feitas pela neurologista Helen Neville, em 1994, na Universidade de Oregon, "revelam um enorme crescimento das conexões neurais até os 9 anos de idade e o final desse processo aos 18 anos". Isso explica tanto a facilidade das crianças de aprender línguas ou de adquirir ouvido absoluto quanto de até aumentar o tamanho do cérebro. Assim, ter percepção genial fica mais fácil.

Para saber mais

Voz Cantada, Henrique Olival Costa e Marta de Andrada Silva, Editora Lovise, São Paulo, 1998.

O ouvido humano só é capaz de perceber sons nas freqüências entre 20 e 20.000 hertz, ou ciclos por segundo. Quanto mais alto esse número, mais agudo é o som.

"Um regente que tem ouvido absoluto consegue afinar o grupo sem o diapasão. Ele evita que durante a música as pessoas baixem o tom, tendência natural num coral. Villa-Lobos e Bartók compunham sem chegar perto do piano, porque tinham ouvido absoluto e, dentro deles, a memória dos sons de cada nota musical."

Nelson Ayres, pianista brasileiro, maestro da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo — que não tem ouvido absoluto

"Meu ouvido absoluto me ajuda quando vou escolher instrumentos para meus arranjos. Consigo imaginar uma música apenas lendo a partitura, como se fosse uma história num livro. Sei como cada instrumento vai soar no conjunto sem precisar ouvi-lo."

Pedrinho Mattar, pianista e arranjador brasileiro

Nem todos os gênios musicais identificam qualquer nota de ouvido. Compositores como Wagner, Stravinsky, Schumann e Ravel raramente conseguiam realizar essa proeza. Mas a turma abaixo tinha ou tem ouvido absoluto comprovado.

Haendel (1685-1759), compositor alemão

Mozart (1756-1791), compositor e pianista austríaco

Beethoven (1770-1827), compositor e regente alemão

Chopin (1810-1849), compositor e pianista polonês

Béla Bartók (1881-1945), compositor húngaro

Pierre Boulez, compositor e regente francês, 75 anos

Arthur Rubinstein (1887-1982), pianista polonês

Glenn Gould (1932-1982), pianista canadense

Yo-yo Ma, violoncelista chinês, 44 anos

Nat King Cole (1919-1965), pianista americano

Oscar Peterson, pianista canadense, 74 anos

Keith Jarrett, compositor americano, 55 anos

Frank Sinatra (1915-1998), cantor americano

Barbra Streisand, cantora americana, 58 anos

Julie Andrews, cantora inglesa, 65 anos

Stevie Wonder, compositor americano, 50 anos

Yngwie Malmsteen, guitarrista sueco, 37 anos

Ritchie Blackmore, guitarrista inglês, 55 anos

Hermeto Paschoal, composito brasileiro, 64 anos

A onda da percepção

A expectativa de um estímulo — como o de identificar uma nota musical tão logo ela seja tocada — dispara do lobo temporal, a região auditiva do córtex, uma onda cerebral chamada P300. Ela tem esse nome por ser uma onda de carga elétrica positiva e por demorar 300 milésimos de segundo para atingir o córtex frontal, a camada externa do cérebro onde os estímulos se tornam conscientes. A P300 funciona, portanto, como um marcador neurofisiológico da atenção, assinalando a passagem da sensação à percepção.

Nos indíviduos com ouvido absoluto, a mesma onda P300 parte do lobo temporal e busca a identificação da nota no lado frontal esquerdo do cérebro, relacionado à memória de longo prazo. A descoberta é do neurologista Robert Zatorre, do Instituto Neurológico de Montreal, após examinar músicos com e sem essa capacidade.

Quando alguém que não tem ouvido absoluto é desafiado a identificar uma nota musical, a onda P300 percorre o lado frontal direito do córtex, associado à memória operacional.

A diferença cerebral

Músicos com ouvido absoluto têm o lobo temporal do lado esquerdo maior que o dos outros músicos. A descoberta foi feita pelos neurologistas Gottfried Schlaug e Helmut Steinmetz, na Universidade Heinrich Heine, em Düsseldorf, Alemanha.

Com ou sem ouvido absoluto, os músicos não são páreo para as aves canoras. O psicólogo Ron Weisman, da Queen’s University, em Ontario, Canadá, comparou o ouvido do tentilhão europeu (Fringilla coelebs) com o de artistas profissionais. Os bichos tinham que entoar a nota certa para abrir uma caixa que continha alimento.

As dez aves estudadas acertaram o tom 85% das vezes, enquanto dez músicos só conseguiram em 50% dos casos.

A perícia é justificada. Afinal, a música está ligada à sobrevivência das aves, seja para o acasalamento, seja para a defesa, seja para a procura de comida. "Os pássaros usam com freqüência as mesmas variações rítmicas e de tons, combinações e permutações de notas encontradas na música", diz o ornitólogo Luis Baptista, da Academia de Ciências da Califórnia, em São Francisco. A sul-americana corruíra (Troglodytes musculus) canta numa escala cromática — aquela na qual todas as notas, mais os sustenidos e os bemóis, são entoadas. Os rouxinóis da família dos turdídeos entoam um tema, depois criam variações sobre ele e então retornam à melodia original, como Bach fez nas famosas Variações Goldberg.

Baptista afirma que os passarinhos inspiraram compositores. Quando o estorninho (Sturnus vulgaris) de estimação de Mozart morreu, ele chamou os amigos para o enterro, cantou e leu um poema no funeral. Oito dias depois, compôs o Divertimento ou Sexteto para Cordas e Sopro. O ornitólogo está certo de que foi uma homenagem póstuma. Beethoven, por sua vez, teria se inspirado num melro para escrever as primeiras frases do rondó de um concerto de violino. Joseph Haydn (1732-1809) e Franz Schubert (1797-1828) aproveitaram o grito da codorna. E o próprio Villa-Lobos intitulou de Uirapuru uma de suas peças mais conhecidas.

Contraponto consigo mesmo

Os pássaros conseguem realizar algo impensável para os humanos. Em vez de cordas vocais, eles têm duas siringes — laringes inferiores que funcionam como caixas de ressonância. Elas emitem, ao mesmo tempo, dois sons distintos, um dote que as aves usam para cantar simultaneamente em diferentes tons. Fazem contraponto consigo mesmas.

O estorninho era o pássaro de estimação de Mozart

O melro inspirou a abertura de um concerto de Beethoven

O rouxinol é capaz de criar variações sobre uma melodia


Fonte : Superinteressante


Qual a origem dos nomes no rock?

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* Artigo publicado na edição 233 (dezembro de 2003) da revista Superinteressante.

Beatles

Tanta gente perguntava a origem do nome para John Lennon que cada vez ele inventava uma história diferente. A mais aceita é que o primeiro nome, The Beetles ("Os Besouros"), foi inspirado na banda The Crickets ("Os Grilos"). O "a" veio depois, por idéia de Lennon, que gostou do trocadilho com beat (ritmo, batida).

Guns n'Roses
Axl Rose teve uma banda chamada Hollywood Rose até 1985, quando formou outra com o guitarrista Tracii Guns, do L.A. Guns. O nome escolhido para o novo time foi uma mistura dos dois anteriores. Tracii só serviu para batizar a banda, pois logo deixou o grupo para dar lugar ao cabeludo Slash.

AC/DC
Angus e Malcolm Young se inspiraram na máquina de costura da irmã deles, que tinha a inscrição AC/DC (corrente alternada/corrente contínua, que indica que o aparelho funciona tanto na tomada quanto com bateria). Eles não sabiam que a sigla também é uma gíria para bissexuais.

Ramones
Pura inspiração nos Beatles. Paul McCartney usava o nome Paul Ramon para evitar a imprensa quando dava entrada em hotéis. O baixista Douglas Colvin gostou da idéia, mudou seu nome para Dee Dee Ramone e convenceu os colegas a fazer o mesmo.

Limp Bizkit
Há duas teorias não confirmadas, cada uma com um significado da palavra limp. Na primeira, ela significa "mole", e o biscoito mole seria o cérebro do vocalista Fred Durst sob efeito da maconha. Mas a palavra também significa "manco", como um cachorro de Durst que se chamava Biscuit - a outra possível inspiração.

Rolling Stones
Rollin' Stone era o nome de um blues de Muddy Waters, ídolo do guitarrista Brian Jones, que decidiu botar o nome da música (cuja letra dizia que "pedra que rola não cria musgo") na banda. O "g" veio anos depois, dada a insistência de um empresário em prol do inglês correto.

Led Zeppelin
Keith Moon, baterista do The Who, disse a Jimmy Page que a banda dele iria voar como um balão de chumbo. Daí o nome "zepelim de chumbo", lead zeppelin. Depois Page tirou o "a" para que os fãs do grupo não pronunciassem "lid" - som que lead tem quando significa liderança.

Foo Fighters
Na 2ª Guerra, os pilotos americanos freqüentemente viam bolas de fogo e objetos não identificados enquanto sobrevoavam a Europa. Eles chamaram aquelas coisas de foo fighters: foo era o jeito americano de dizer as palavras francesas feu ("fogo") ou fou ("louco").

Sex Pistols
O nome da banda punk inglesa foi idéia do seu empresário. Malcolm McLaren se inspirou na sua butique de roupas, a Sex, e pensou que ficaria legal estender a marca para o nome da banda, acrescentando a palavra "pistola" para dar uma conotação ainda mais fálica àquele sexo punk.

BESTEIROL NACIONAL
No Brasil, a origem dos nomes é tão sem pé nem cabeça quanto lá fora

Legião Urbana
Depois do fim da banda Aborto Elétrico, Renato Russo começou a tocar com o baterista Marcelo Bonfá. Antes de Dado Villa-Lobos aparecer, a idéia dos dois era revezar guitarristas e tecladistas para completar a banda. Uma legião de músicos, no caso.

Os Replicantes
No filme Blade Runner (1982), replicantes eram os andróides criados como réplicas dos humanos que acabavam se revoltando contra seus criadores. História perfeita para a banda punk gaúcha, numa época em que o filme com Harrison Ford era a coisa mais modernosa do mundo.

Paralamas do Sucesso
A banda de Herbert Vianna poderia se chamar As Plantinhas da Mamãe ou As Cadeirinhas da Vovó - o grupo ensaiava na casa da avó do baixista Bi Ribeiro. Foi ele que teve a idéia de mudar para Paralamas, que todos acharam curioso e ridículo o suficiente.

Capital Inicial
O nome da banda de Brasília não tem nada a ver com a capital federal. É que, como os músicos do grupo cantavam em festas e baladas só de brincadeira, não tinham dinheiro pra começar uma carreira profissional. Ou seja, faltava o "capital inicial".

Biquíni Cavadão
Quando tocavam músicas de Kid Abelha e Paralamas do Sucesso, o grupo de estudantes adolescentes recebeu uma visita do ilustre Herbert Vianna, que comentou: "Se eu tivesse essa idade, só pensaria em mulher, carros e biquíni cavadão". Daí pegou.

Fonte : Superinteressante





O JAZZ - do rag ao rock

9 de mar. de 2009 · 1 comentários

Olha só que legal esse diagrama mostrando a evolução do Jazz, feito por Joachim-Ernst Berendt, e publicado no seu livro : "Jazz: do Rag ao Rock".



Aliás, recomendo muito a leitura desse livro! Muito bom! Trata-se, nada mais nada menos, do estudo sobre jazz mais lido em todo o mundo - sua publicação em 14 idiomas já atingiu uma tiragem superior a um milhão de exemplares.



* Joachim e. Berendt - O jazz do rag ao rock. São Paulo: Perspectiva, 2007. (Coleção Debates, vol. 109) - 403 páginas.

Alimentação Para Bateristas Durante um Show. Pré, Durante e Após o Evento

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De modo geral, uma refeição saudável deve ser composta por carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais. Estes nutrientes são responsáveis por todo o equilíbrio do organismo, fornecendo elementos energéticos, construtores e reguladores.

Um baterista em um dia de show, tem um gasto energético aumentado pois utiliza maior quantidade de seus estoques musculares.

Os estoques são formados principalmente pelos carboidratos (pães, biscoitos, massas, arroz etc), portanto, devem estar presentes durante todo o dia na dieta de um baterista. A recuperação muscular, além de carboidratos, necessita de proteínas (carnes, ovos, leites e derivados), pois são importantes para a integridade dos músculos.

Por exemplo: um baterista adulto de aproximadamente 70 Kg e 1,70m de altura gasta em média para fazer um show de 2 horas, cerca de 570 Kcal. Por isso deve realizar refeições antes, durante e depois do show.

Alimentação antes do show:

Objetivo: manter os níveis adequados de energia no músculo (chamado por glicogênio muscular) essencial para a realização de contração muscular durante os movimentos necessários de percussão, podendo evitar assim a fadiga muscular, que provavelmente diminuiria o ritmo da performance.

Fazer a grande refeição (almoço e jantar) cerca de 3 horas antes do evento para que a digestão dos nutrientes já tenham sido realizadas e estejam disponíveis nos músculos, além de não causar desconforto gástrico como a má absorção minutos antes de entrar no palco.

Se o show for fora do horário das grandes refeições como por exemplo, de madrugada, é importante que se faça um lanche de pão francês ou de forma com requeijão light e peru ou atum sem óleo (gordura demora mais para ser absorvida) e uma fruta (banana, por exemplo)

Exemplo de refeição :

* Salada de folhas, palmito, milho verde, tomate.
* Filé grelhado (carne bovina magra ou de frango)
* Abobrinha refogada
* Arroz / Feijão ou macarrão
* Suco de laranja

Alimentação durante o show:

Objetivo: manter os níveis de glicose na circulação, pois, esta vai ser usada como fonte de energia para músculo realizar suas atividades, quando o glicogênio muscular se esgotar.

Claro que tudo vai depender do tempo de trabalho, pois quanto mais longo, mais cuidado é preciso ter. Mas deve-se ingerir líquidos como água pura ou sucos, água de coco e isotônicos, pois além de conter a água para evitar a desidratação possuem vitaminas minerais e carboidratos que ajudam a manter os níveis glicêmicos (açúcar no sangue). O ideal é consumir a cada 30 minutos para manter a hidratação, pois há uma perda constante de líquidos no suor e para a contração muscular.

As bebidas alcóolicas devem ser evitadas, pois causam a desidratação e diminuem a concentração de açúcar no sangue, causando a hipoglicemia e consequentemente a fadiga muscular.

Alimentação após o show:

Objetivo: favorecer a reposição do glicogênio muscular gasto durante o show e recuperar as fibras musculares que foram exercitadas e consequentemente lesadas durante a apresentação. Tentar fazer a refeição no máximo até 1 hora após o final do show para a recuperação muscular ser mais eficaz, pois há uma melhor captação de glicose pelo músculo, para produzir o glicogênio.

Exemplo:

* Lanche natural (com atum, alface, tomate e queijo branco)
* Suco de frutas, água de coco

Fonte : RGNutri

As portas da percepção

16 de fev. de 2009 · 0 comentários

* Artigo publicado na revista Superinteressante (edição 209) em janeiro de 2005:

As portas da percepção (por Thiago Lotufo)

O que tem a ver LSD com cinema? Haxixe com literatura? E heroína com música? Drogas e arte existem desde tempos remotos e a relação entre elas arruinou artistas, mas produziu obras-primas também

RAPIDINHAS:

SANTA TRÍADE

William Burroughs, Jack Kerouac e Allen Ginsberg foram os principais nomes do movimento beat, iniciado na década de 1950. Formados em Columbia (Kerouac e Ginsberg) e Harvard (Burroughs), rejeitaram a concepção de literatura vigente na época e criaram uma nova maneira de escrever

ERVA OU PÓ?

Apartamento de Raul Seixas. Ele, defensor da cocaína, e Tim Maia, amante da maconha, engatam uma discussão acalorada sobre os prós e contras de cada droga. Ânimos exaltados, Tim encerra o papo dizendo que pó "afrouxa o brioco". Por fim, acende mais um, Raul estica mais uma e quase fazem uma música juntos. A história está no livro Noites Tropicais, de Nelson Motta

GURU? EU?

Ex-ator e diretor de teatro, Fauzi Arap ficou conhecido por Navalha na Carne e Perto do Coração Selvagem, ambas peças encenadas na década de 1960. Naquele período, realizou experiências com o LSD, mas abandonou-as quando começaram a vê-lo como um guru

HEROÍNA

Gerenciados por Andy Warhol, Lou Reed e companhia lançaram The Velvet Underground & Nico em 1967. Entre as faixas, "I’m Waiting For The Man" e "Heroin" faziam referências explícitas às drogas – num tempo em que o tema ainda era tabu

PILEQUE

Zeca Pagodinho não seria páreo para Nelson Cavaquinho. O compositor de "Juízo Final" e "A Flor e o Espinho" tomava todas e mais algumas, compunha no bar e, no dia seguinte, só conseguia se lembrar das melodias que gostava de verdade

INFERNO

Coppola viveu seu próprio Vietnã de insanidades e abuso de drogas durante as filmagens de Apocalypse Now. Alguns atores usaram álcool, maconha e ácido para atuar. Martin Sheen, o protgonista, sofreu um infarto. Na trilha, "The End", dos Doors

METEORO

Jean-Michel Basquiat, nascido em Nova York, foi um meteoro no mundo das artes. Sua carreira durou apenas oito anos e começou com grafites nos trens de subúrbio. Mais adiante, suas telas o ajudaram a exorcizar os demônios pessoais – como o vício em heroína, que o matou aos 27 anos

NA MENTE

"Tudo que escrevi até hoje foi sob o efeito de drogas, principalmente haxixe. Só uso drogas psicodélicas, não gosto das outras. Cogumelo eu também tomo bastante. Fumo cerca de 50 gramas de haxixe por semana." Palavras de Alan Moore, criador de Watchmen, à extinta revista General

ROMANTISMO

Rimbaud (a lápis) e Baudelaire, poetas franceses do século 19, foram os expoentes da tradição romântica. Viviam em desacordo com os valores burgueses vigentes. Ambos tiveram experiências com haxixe e as colocaram no papel. Baudelaire em Os Paraísos Artificiais, livro que contém poemas dedicados ao haxixe e ao ópio, e Rimbaud em poemas como "Manhã de Embriaguez"

TROPICAL

Inventor do termo Tropicália, o artista plástico Hélio Oiticica era um transgressor por excelência. Apologistadas drogas, criou em 1973 juntamente com o cineasta Neville D’Almeida a polêmica série Cosmococas, que traz imagens de ícones como Marilyn Monroe modificadas por trilhas de cocaína

REPORTAGEM COMPLETA

Veneza. 3 de agosto, 1956: "Caro Doutor, gostaria de agradecer sua carta. Anexo segue o artigo sobre os efeitos das várias drogas que usei. Não sei se é apropriado para o seu jornal. Não faço objeção quanto a meu nome ser usado. Nenhuma dificuldade com a bebida. Nem desejo de consumir qualquer droga. Saúde geral excelente. Por favor, transmita minhas saudações a Mr. – (nome omitido). Utilizo seu sistema de exercícios diariamente, com excelentes resultados. Estive pensando em escrever um livro sobre narcóticos, se encontrar um colaborador que saiba lidar com a parte técnica."

O texto, intitulado "Carta de um empedernido viciado em drogas perigosas", é do escritor americano William Burroughs e foi endereçado a John Dent, médico britânico pesquisador do vício em drogas, que a publicou no British Journal of Addiction. Na carta, Burroughs, que passava por um período de desintoxicação, descreve de maneira minuciosa suas experiências com dezenas de drogas de diferentes classes: opiáceos (morfina, ópio, heroína), estimulantes (anfetamina, cocaína, bezedrina), cannabis (maconha, haxixe), alucinógenos (mescalina, ayuahuasca) e álcool, entre outras.

As descrições foram incluídas como um apêndice ao tal livro sobre narcóticos que ele acabou escrevendo. Naked Lunch ou Almoço Nu, traduzido para o português, foi publicado em 1959. Delirante, caótica e autobiográfica, a obra, conseqüência de mais uma das recaídas do autor, foi repudiada pela crítica. Seu valor só foi reconhecido anos depois, e até hoje é tida como um dos marcos da história das letras. Mais: Almoço Nu, ao lado de On the Road (1957), de Jack Kerouac, e Uivo (1956), de Allen Ginsberg, converteu-se num clássico da literatura beatnik – e da literatura sobre (ou sob o efeito de) drogas também.

Essa relação entre drogas, criação e escritores e outros artistas, como pintores, músicos e atores, não foi inaugurada por Burroughs e sua turma. Registros de 50 mil anos atrás indicam que os neandertais já usavam uma erva estimulante com propriedades semelhantes às da efedrina e desenhos feitos em cavernas no período Paleolítico sugerem que os artistas conheciam alguns alucinógenos. Na Odisséia (cerca de 8 a.C.), Homero faz referências a uma bebida, oferecida por Helena a Telêmaco, capaz de aliviar a dor, e a uma planta (lótus) que seduz alguns marinheiros de Odisseu. O primeiro livro realmente dedicado ao tema é de 1821: Confissões de um Comedor de Ópio, escrito pelo inglês Thomas De Quincey.

Assim, por um lado, os beats (o termo foi usado pela primeira vez em 1948 por Kerouac e pretendia transmitir a idéia de "beatitude") não foram os primeiros a usar drogas e a escrever sobre elas. Por outro, não foram também os últimos. Álcool, maconha, heroína, ácido lisérgico (LSD) e substâncias afins sempre embalaram intimamente a criação artística (não toda, obviamente) e negar essa relação é tão ingênuo quanto ainda acreditar que o Sol gira ao redor da Terra – e não o contrário.

A lista de artistas e intelectuais que produziram ou produzem de mãos dadas com as drogas é gigante. Na música, os exemplos vão de Charlie Parker a Kurt Cobain; nas letras, do alcoólatra Lima Barreto e o "maldito" Leminski ao jornalista doidão Hunter Thompson; no teatro, de Antonin Artaud (viciado em ópio) a Fauzi Arap; no cinema, de Easy Rider a Zé do Caixão (sim, ele fez um filme chamado O Despertar da Besta, em que um psiquiatra injeta LSD em viciados para estudar os efeitos do tóxico diante de imagens do próprio Zé do Caixão); e, finalmente, nas artes plásticas, de Van Gogh (viciado em absinto) a Hélio Oiticica.

O importante – longe da apologia ou da condenação – é mostrar como essa união se relaciona com o desenvolvimento das artes e como ela operou transformações, boas ou ruins. Há bad trips e overdoses nesse casamento de risco? Sem dúvida. Há obras e histórias geniais decorrentes dele? Sem dúvida também.

"Para determinados artistas, as drogas serviram para aguçar a sensibilidade", diz Jorge Coli, professor de história da arte da Unicamp. "Mas elas não desencadeiam a criação se não houver o espírito criador." Jean-Arthur Rimbaud, poeta francês do século 19 e autor dos clássicos Uma Temporada no Inferno e Iluminações, acreditava no "desregramento dos sentidos" como meio de criação. "O poeta se faz vidente por um longo, imenso e racional desregramento de todos os sentidos", afirmava ele. O objetivo do desregramento era "reter a quintessência" das coisas. E, de acordo com Rimbaud, o haxixe, o ópio e o absinto eram bons elementos para atingi-lo.

Os beatniks, por sua vez, queriam ser um estilo de vida. "Antes da aparição dos beats não havia, nos jovens da época, qualquer relação entre seus mundos e suas mentes", afirma o jornalista Bruce Cook em seu livro The Beat Generation ("A Geração Beat", sem tradução para o português). A época, vale lembrar, era a década de 1950. "Em 1954, os Estados Unidos viviam o apogeu da Guerra Fria, acabando de sair da Guerra da Coréia e em pleno período do macarthismo, de perseguições a intelectuais militantes ou suspeitos de pertencerem a organizações de esquerda", afirmou Cláudio Willer na introdução da versão brasileira de Uivo, Kaddish e Outros Poemas, de Allen Ginsberg.

"Eu acho que a marijuana é um instrumento político. É um estimulante catalítico para toda consciência ligeiramente ampliada", afirmou Allen numa entrevista de 1960. Na mesma época, num depoimento para Gregory Corso, concluiu que "o negócio seria fornecer mescalina (alucinógeno extraído de um cacto) ao Kremlin e à Casa Branca, trancar os mandatários pelados num estúdio de televisão durante um mês e obrigá-los a ficarem falando em público até descobrirem o significado dos seus atos". "É assim que a televisão poderia ser adaptada ao uso humano."

Allen e companhia estavam, obviamente, contra a ordem do dia. E, contra eles, estava o establishment – de políticos a críticos. Uivo, quando publicado, em 1956, levou à cadeia seu editor, Lawrence Ferlinghetti, por venda de material obsceno. Liberado mais tarde, o livro se converteu num dos mais influentes da poesia americana do século 20. Além disso, abriu caminho para que On the Road (1957), escrito em três semanas e com 186 mil palavras num rolo de papel de telex, ficasse cinco semanas na lista dos livros mais vendidos. Só para lembrar: Kerouac precisou de muita benzedrina (estimulante), cigarro e café para pôr no papel suas frenéticas viagens pelos Estados Unidos e México embaladas pelo jazz.

À época, o bebop, uma variação "acelerada" do jazz, estava em voga. E Charlie Parker era um de seus representantes supremos. Bird, como o chamavam, tocava seu saxofone movido a vinho barato e muita heroína, a droga da moda e socialmente aceitável entre as pessoas ligadas à música. "Achava-se que usando heroína era possível tocar como Charlie Parker", disse Frank Morgan, um dos companheiros de Charlie, num documentário sobre o saxofonista. O uso da droga ajudou-o a gravar discos sensacionais como Jazz at Massey Holl, mas também levou-o a uma morte prematura, aos 34 anos. Para se ter uma idéia do estrago que a droga lhe fez, o médico responsável pela autópsia – sem saber a idade real do músico – estimou que o corpo era de alguém entre 55 e 60 anos de idade. "Música é a sua própria experiência. Pensamentos, sabedoria. Se você não vive isso, não transmitirá com o seu instrumento", afirmou Charlie certa vez.

No jazz, a heroína correu solta nas veias de muitos outros artistas. Entre eles, Billie Holiday, Chet Baker e Miles Davis, três nomes sagrados do gênero. Miles, dizem, teria criado o cool jazz ouvindo bebop e sendo auxiliado por algumas seringas. Mas nem sempre foi assim. No início do século 20, em Nova Orleans, o jazz era associado à maconha. Na década de 30, diversas músicas sobre o tema já haviam sido compostas e até Louis Armstrong falara bem a respeito da erva. Milton Mezzrow, um jazzista judeu de Nova York, fez o mesmo na década de 40 e afirmou em sua autobiografia, Really the Blues (algo como "O Verdadeiro Blues", sem tradução para o português), que fumar maconha o ajudava a tocar melhor.

Anos depois, porém, a heroína é que passaria a dominar a cena. E seu uso se disseminou até o rock‘n’roll dos tempos atuais (Pete Doherty, vocalista da banda inglesa Libertines, já foi internado e preso por causa de sua dependência da droga). Nesse gênero musical, pouquíssimos chegaram ao nível de Keith Richards, guitarrista dos Rolling Stones. Na década de 70, por exemplo, por conta do vício em heroína, ele chegou até a ter de "trocar de sangue" numa clínica suíça. "Trocar" é exagero. Na verdade, seu sangue foi filtrado numa máquina para que substâncias tóxicas fossem retiradas. Apesar da dependência de Keith (Jagger também não escapou), os Stones produziram alguns de seus melhores álbuns entre 1969 e 1971. Let It Bleed, de 69, pode ser considerado o primeiro "disco de heroína" do grupo. De acordo com a crítica inglesa, "Gimme Shelter", uma das faixas, teria sido composta por Keith numa "temporada" de algumas horas no banheiro de casa com a guitarra e um saquinho de heroína. Exile on Main Street, gravado em 1971 ( lançado em 72) e considerado a obra-prima dos Rolling Stones, é pico do começo ao fim. "Eu estava pegando pesado com heroína", afirmou Keith Richards no ano seguinte.

"A heroína alimenta o simbolismo de se viver no limite, do tipo ‘até onde eu consigo ir?’", afirmou numa entrevista à revista britânica Q Harry Shapiro, autor de Waiting For the Man: The Story of Drugs and Popular Music (algo como "Esperando pelo Homem: A História das Drogas e a Música Popular", sem tradução para o português). Eric Clapton, Steven Tyler, Lou Reed e Iggy Pop chafurdaram nela, mas sobreviveram. Kurt Cobain e Janis Joplin, entre outros, foram além do limite.

Paul McCartney admitiu ter experimentado heroína também, mas sem saber do que se tratava. "Não me dei conta do que havia usado. Me deram algo para fumar e eu fumei", afirmou em 2004 à revista britânica Uncut. Na publicação, Paul relembrou quando ficou preso por dez dias no Japão, em 1980, por estar com 225 gramas de maconha na bagagem. "Estava prestes a ir para o Japão e não sabia se conseguiria fumar alguma coisa por lá", disse. "O negócio era bom demais para jogar na privada, então eu resolvi levar comigo."

Quanto aos Beatles, é inegável que a maconha e o ácido lisérgico (LSD) foram fundamentais na criação de determinados trabalhos, especialmente em Revolver, Rubber Soul e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Ringo Starr conta na série de documentário Beatles Anthology que no período de Rubber Soul a atitude do grupo mudou. "Acho que a maconha teve muita influência nas nossas mudanças", afirmou. Na mesma série, Paul disse: "Mudamos de ‘She Loves You’ para canções mais surrealistas". Já a influência do LSD foi escancarada em "Lucy in the Sky with Diamonds" e "Day Tripper", além da história de que o produtor George Martin teve de levar Lennon para tomar um ar no telhado da gravadora por causa de uma viagem de ácido. Os Beatles, porém, como afirmou Ringo, não conseguiam fazer músicas se estivessem alterados demais. "Sempre que abusávamos a música que fazíamos era uma bosta total", disse ele.

O LSD foi o combustível fundamental para os anos 60, época do amor livre, da Guerra do Vietnã e dos festivais. Na terceira edição do festival da ilha de Wight, em 1970, na Inglaterra, drogas e música proporcionaram algo inusitado: um show de Gilberto Gil, Gal e Caetano para cerca de 200 mil pessoas. Os três e mais umas 20 pessoas tocaram no mesmo palco onde dias depois (foram cinco dias no total) estiveram Jimi Hendrix, The Doors e The Who.

A apresentação aconteceu graças a Cláudio Prado, membro do grupo que gravou uma jam session ocorrida à base de LSD e maconha na barraca do hoje ministro Gilberto Gil. Ele levou a fita até a organização do festival, que autorizou os brasileiros a tocarem no segundo dia – dedicado a artistas pouco conhecidos. O show durou cerca de 40 minutos. No repertório, "London, London", "Aquele Abraço" e muito improviso. "O ácido nos deixou entusiasmados", diz o escritor Antonio Bivar, que foi ao palco tocar reco-reco. Co-tradutor da edição brasileira de On the Road, ele contou a experiência da ilha de Wight em seu livro Verdes Vales do Fim do Mundo. "Caetano e Gal não haviam tomado LSD."

Nesse caso, o alucinógeno ajudou a catalisar um momento da expressão artística. Mas nem sempre nem com todo mundo é assim, do tipo experimente alguma droga e saia escrevendo poemas de qualidade, pintando belos quadros e fazendo boa música por aí. Veja o que o escritor Aldous Huxley, autor de As Portas da Percepção (em que relata seu uso da mescalina), de 1954, e protagonista de experiências com LSD, disse numa entrevista à Paris Review em 1960. Perguntaram se ele via relação entre o processo criativo e o uso de drogas como o ácido lisérgico. Trecho da resposta: "Para a maioria das pessoas é uma experiência significativa e eu suponho que de um modo indireto pode ajudar no processo criativo. Mas não acredito que alguém possa se sentar e dizer ‘Eu quero escrever um poema brilhante e por isso vou tomar ácido lisérgico’. Não acho, de maneira alguma, que você vai atingir o resultado esperado."

Fonte : Superinteressante

Rafael Sonic - Discografia

12 de fev. de 2009 · 0 comentários

O compositor Rafael Sonic disponibilizou toda a sua discografia (de 2006 a 2009) para baixar em formato torrent! E isso inclui os discos recém-lançados : Soturno, Ensolarado e Versões. Vale a pena conferir! O cara é bom mesmo!

Clique AQUI para baixar o arquivo torrent! (262.44 MB)

Obs: Você vai precisar de um programa (cliente) para baixar torrents. Recomendo usar o µTorrent. Bom, leve e de graça.

Para que serve a música?

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Pesquisando aleatoriamente nos arquivos da Revista Superinteressante, acabei me deparando com vários artigos (escondidos) muito bons sobre música! Vou postar alguns desses artigos que eu achei aqui, a começar com um artigo chamado "Para que serve a música?", publicado na edição 203, em Agosto de 2004.

Para que serve a música?

Pode ser difícil acreditar que uma melodia tenha qualquer utilidade quando você escuta seu vizinho desafinado. Mas acredite: novas teorias afirmam que a música mudou o ritmo da evolução humana

Antes de ler esta reportagem, tente lembrar quantas vezes na última semana você ouviu música. Não só as baladas do rádio, mas também as pílulas de sonolência na sala de espera do dentista. Ou o canto de alguém a seu lado no ônibus. É muito provável que você não tenha passado um único de seus últimos dias sem escutar alguns acordes. Às vezes nem nos damos conta, mas a música nos cerca por todos os lados. Há música para dançar, namorar, estudar. Música para enfrentar o trânsito, trabalhar, fazer ginástica e para relaxar no final do dia. Música para rezar, curar e memorizar. Para comunicar as emoções que não conseguimos transmitir só por meio de palavras. E música simplesmente para ouvir e curtir. Dos aborígines australianos aos esquimós no Alasca, todas as sociedades do mundo a têm em sua cultura – até porque, você pode não saber, mas a música está conosco desde quando ainda nem éramos seres humanos propriamente ditos.

Com base no achado de flautas de ossos feitas há 53 mil anos pelos neandertais, pesquisadores estimam que a atividade musical deve ter pelo menos 200 mil anos – contra 100 mil anos de vida do Homo sapiens. É bacana imaginar que talvez esses hominídeos já buscassem formas de diversão. Mas, pensando bem, que sentido pode fazer a música em um período no qual nossos ancestrais estavam muito mais preocupados em não ser devorados por um leão do que com o próprio prazer? E mesmo na sociedade contemporânea, se nos cercamos de música com tanto afinco, é de supor que, assim como a fala, ela sirva para alguma coisa, tenha alguma função específica para a humanidade. Mas qual?

A pergunta atormenta filósofos e cientistas há séculos e, infelizmente, ainda não tem resposta conclusiva. Já se imaginou, por exemplo, que a música é responsável por reger a harmonia entre os homens e os astros que mantém a ordem do Universo – uma idéia formulada por Pitágoras no século 5 a.C. Hoje, boa parte da pesquisa científica por explicações tem uma perspectiva evolutiva e biológica. Muitos ainda a vêem apenas como produto cultural voltado ao prazer, sem nenhuma importância para o desenvolvimento humano. "Uma primorosa iguaria que estimula as nossas outras faculdades mentais", defende o psicólogo Steven Pinker em seu livro Como a Mente Funciona. Apesar de meramente especulativas, teorias evolutivas são as que parecem estar mais próximas de nos responder as perguntas acima. Então, vamos a elas.

INICIAÇÃO MUSICAL

A primeira hipótese sobre a função da música foi levantada por Charles Darwin. O biólogo que popularizou o conceito de evolução das espécies dizia que a música é determinante para a escolha de parceiros sexuais, uma vez que as fêmeas seriam atraídas pelos melhores cantores. "O homem que canta bem, é afinado, expõe melhor seus sentimentos. Parece mais sensível, mais inteligente. E isso agrada as mulheres", afirma o jornalista e músico brasileiro Paulo Estêvão Andrade, que está escrevendo um livro sobre pesquisas que relacionam música e cérebro. Isso soa bastante familiar: qual mulher nunca teve uma quedinha pelos músicos – dos modernosos DJs aos eternos tocadores de violão em rodas de amigos? "A música sempre está ligada ao comportamento sexual, desde os rituais de acasalamento, até as conquistas dos jovens de hoje em danceterias ou shows", afirma o neurocientista americano Mark Tramo, que coordena o Instituto para Ciências da Música e do Cérebro, da Universidade Harvard.

Muitos cientistas não se convencem de que essa teoria explica, sozinha, toda a importância da música para diferentes sociedades do planeta. Uma das hipóteses mais aceitas hoje é a de que a música teve função primordial na formação e sobrevivência dos grupos e na amenização de conflitos. Se ela existe e persiste, é porque provoca respostas que agem como um forte fator de coesão social. "Precisávamos caçar e nos defender juntos e para isso tivemos de nos organizar. A música abriu o caminho para nos comunicarmos e dividir nossas emoções", explica Mark.

Mas como era essa música feita por nossos antepassados? Provavelmente ela surgiu como uma manifestação das emoções. Uma sofisticação, por exemplo, do choro e da risada. Principalmente, como uma forma de chamar a atenção do grupo e motivá-lo para a realização de uma atividade que precisava ser feita em conjunto. É possível imaginar que um indivíduo batesse palmas, ou pedras ou gravetos, mas o mais plausível é que o primeiro instrumento musical tenha sido mesmo a voz humana. O cientista cognitivo William Benzon, autor do livro Beethoven’s Anvil ("A Bigorna de Beethoven", sem tradução para o português) especula que tudo começou muito tempo antes, com a imitação dos sons de outros animais.

Benzon sugere que o Homo erectus, ao se espalhar pelo planeta a partir do leste da África, há 2 milhões de anos, teve de procurar novas formas de se proteger enquanto atravessava as estepes, já que não contava mais com o abrigo das árvores das florestas. Entre muitas outras artimanhas, esses hominídeos teriam começado a emitir chamados ameaçadores. "Se rosnar e rugir como um leão, você não só vai dispersar as presas naturais dele como também outras espécies que estejam por perto", afirma. Essa imitação teria proporcionado o início do controle do aparelho vocal, primeiro passo para a origem da música e da linguagem. A reprodução dos sons dos animais e da natureza, como o vento ou os trovões, deve ter evoluído até que as necessidades passaram a ser outras, e a imitação deu espaço para a criação. Daí a perceber como o som do "uh-uh-uh" servia para instigar a guerra, por exemplo, não deve ter demorado. Tudo isso sem que fosse necessário dizer uma palavra.

Chegamos então a um ponto delicado: a música surgiu antes ou depois da linguagem falada? Essa é outra pergunta que divide cientistas. As duas aptidões são universais, mas a linguagem obviamente parece muito mais útil que a música, o que leva a crer que ela tenha se desenvolvido primeiro, "com a música ramificando-se da linguagem apenas após ter sido feita boa parte do trabalho evolucionário pesado", como escreveu o pianista Robert Jourdain em seu livro Música, Cérebro e Êxtase.

Acreditar que primeiro desenvolvemos a fala e depois apuramos a técnica musical pode parecer um caminho lógico. Mas a verdade é que não é exatamente assim que funciona nosso ciclo de aprendizado. Antes de os bebês saberem falar, eles já balbuciam de uma forma muito musical. "É comum vê-los inventando musiquinhas mesmo desconhecendo a reprodução dos sons convencionais", diz a psicóloga Sandra Trehub, da Universidade de Toronto, que pesquisou a percepção musical em crianças. Isso pode ser um indicativo de como nossos ancestrais se manifestavam antes de desenvolver a linguagem. "Talvez as cordas vocais e bocas deles ainda não estivessem prontas para falar, mas eles tinham ritmo e podiam grunhir e fazer sons. Isso poderia ser tomado como música, ou ao menos como sua raiz", afirma Mark Tramo.

CANTAR PARA QUÊ?

Mas se o uso da música como ferramenta de comunicação foi ultrapassado pela linguagem, por que ela continuou existindo? Para essa pergunta nem precisamos da ajuda dos cientistas. Todo mundo que já se apaixonou e dedicou uma música ao ser amado pode responder sem medo. É porque ela assumiu um papel que a fala sozinha não deu conta: transmitir emoções. E essa característica nós podemos notar independentemente das preferências pessoais de cada um. Para provar isso o psicólogo John Sloboda, da Universidade de Keele, na Inglaterra, uma das maiores autoridades em emoção musical do mundo, fez um teste interessante. Ele colocou 83 voltuntários para ouvir uma série de peças musicais e depois pediu que eles descrevessem qual sensação tiveram. Cerca de 90% reportaram "frio na espinha" e "nó na garganta". Alguns chegaram a chorar. Ao checar quais trechos haviam provocado essas reações, Sloboda constatou que eram basicamente os mesmos.

Alguns acordes parecerem tristes e outros felizes pode ter também uma explicação evolutiva. Essa interpretação é relacionada com a forma como o nosso cérebro processa sons amistosos e ameaçadores desde a época em que éramos presas fáceis. "Pense num cão. Quando ele quer demostrar carinho faz um som mais agudo, mais tonal. Quando está agressivo é mais grave e ruidoso", diz Paulo Estêvão Andrade. Assim, dependendo da combinação de tons, a música é capaz de provocar uma sensação que vai do prazeroso ao desagradável. Quanto mais dissonantes forem os intervalos das notas musicais, maior será a sensação de tensão ou medo. Isso é fácil de ser identificado se ouvirmos as trilhas sonoras de filmes de terror ou suspense, como a clássica de Psicose, de Alfred Hitchcock.

Essa função musical de comunicar sentimentos faz sentido não só hoje, mas em sua própria origem. Se os animais também modificam a expressão vocal para demonstrar um sinal de pacto, como o ganido de submissão de um cachorro, "parece inevitável que as expressões formais de emoção sejam aos poucos fundidas em algo semelhante à melodia", escreve Jourdain. "É exercitando ou aplacando emoções que estabelecemos relação com outros seres humanos." E a música corporifica isso.

Para quem começou a reportagem falando que não havia utilidade aparente para a música, até que já alcançamos uma boa marca. Mas alguns pesquisadores ainda vão além. Para Ian Cross, diretor do Centro para Música e Ciência da Universidade de Cambridge, a música também é capaz de ativar capacidades como a memória e talvez até mesmo a inteligência. O efeito sobre a memória é facilmente detectado no dia-a-dia. Pegue, por exemplo, a época de eleições. Quem acompanhou a campanha para a Presidência em 1989 deve se lembrar até hoje de muitas das musiquinhas dos candidatos, como os clássicos "Lula-lá" e "Ey, ey, Eymael". Para fixar alguma informação, nada melhor do que musicá-la – veja as técnicas de alunos de cursinho para decorar fórmulas. Essa faceta da música parece ter sido útil para a transmissão da cultura na pré-história, quando ainda não dominávamos a escrita.

Já o impacto sobre a inteligência é mais difícil de constatar. A tentativa mais famosa ficou conhecida como "efeito Mozart". Quando foi proposta, em 1993, levou a um surto de compras de discos do compositor, mas até hoje é polêmica. Na ocasião o neurocientista Fran Rauscher, da Universidade de Wisconsin, e o neurologista Gordon Shaw, da Universidade da Califórnia, mostraram que crianças apresentavam desempenho matemático melhor após ouvir sonatas do compositor austríaco. O efeito da simples audição, no entanto, nunca foi comprovado. O que parece fazer mais sentido é quanto a possíveis benefícios relacionados ao aprendizado de música, que induz ao prolongamento dos neurônios e aumento das conexões entre eles. Os cérebros dos músicos, inclusive, acabam apresentando uma massa maior de neurônios, o que sugere maior inteligência.

CURA PELO SOM

De todas as funções abordadas até agora, nenhuma é tão misteriosa quanto o possível uso medicinal da música, principalmente para pacientes com mal de Parkinson ou Alzheimer e vítimas de derrame que só melhoram escutando música. Histórias complexas são relatadas pelo neurologista Oliver Sacks em livros como Tempo de Despertar, que foi adaptado para o cinema. É exemplar o caso da paciente Frances D., que sofria de Parkinson e durante as crises ficava paralisada, rangendo os dentes e sofrendo muito.

Sacks descobriu que a única coisa que acalmava os sintomas era a música. Quando Frances ouvia o som, desapareciam completamente todos os fenômenos "obstrutivo-explosivos" e ela ficava feliz. "A senhora D., repentinamente livre de seus automatismos, ‘regia’ sorridente a música ou se levantava e dançava ao seu som", escreveu Sacks. O médico percebeu o mesmo efeito em vários outros pacientes. Em alguns casos, só de pensar em música eles ficavam melhores.

Mas, infelizmente, o remédio é temporário, proporcionando uma espécie de equilíbrio momentâneo para o cérebro doente. "A música vence os sintomas ao transportar o cérebro para um nível de integração acima do normal. Ela estabelece fluxo no cérebro, enquanto, ao mesmo tempo, estimula e coordena as atividades cerebrais, colocando suas antecipações na marcha correta", diz Robert Jourdain. Para o pianista – que busca responder em seu livro por que gostamos tanto de música –, a mágica que ocorre com os pacientes é a mesma que ocorre com todos nós. "A música nos tira de hábitos mentais congelados e faz a mente se movimentar como habitualmente não é capaz. Quando somos envolvidos por música bem escrita, temos entendimentos que superam os da nossa existência. E quando o som pára, voltamos para nossas cadeiras de rodas mentais."

Nova Guiné

Visitantes homenageiam o povo kaluli cantando e dançando. A platéia se comove até chorar. Quando a dor se torna excessiva, o público, aborrecido por ser obrigado a suportar tanto sofrimento, pega as tochas de iluminação e queima os músicos nos braços e ombros. Os artistas não fogem, nem reclamam da dor. Ao amanhecer, apresentam queimaduras de segundo e terceiro graus orgulhosos da proeza. E voltam para casa exibindo as marcas como uma espécie de aplauso perpétuo.

Congo (ex-Zaire)

Na tribo bambala, os advogados têm de cantar seus argumentos. De um lado o queixoso entoa: "Sou como o cão que fica diante da porta até conseguir um osso". O acusado cantarola: "Ninguém segue ao mesmo tempo por dois caminhos. Você disse isso e aquilo. Uma das duas coisas deve estar errada. Por isso eu o ataco". As famílias dos envolvidos fazem coro, literalmente, à cantoria dos advogados. O veredicto dos anciãos não perde o ritmo e é transmitido a toda a aldeia com o soar de tambores.

Austrália

Os aborígines descrevem a terra para forasteiros com a ajuda de uma espécie de mapa musical. A voz se eleva e cai para representar uma montanha, se achata quando a paisagem fica plana. É preciso extrema sutileza, porque os viajantes podem morrer no deserto se uma música os desorientar. Por isso, as canções descrevem os menores detalhes da paisagem e do relevo – até mesmo o ruído dos passos em cada tipo diferente de solo.

Floresta Amazônica

Durante seis meses, as mulheres da tribo mekranoti se reúnem ao amanhecer e assim que a noite cai para cantar. O ritual é parte da cerimônia bijok, que escolhe o nome das meninas. Homens também têm atribuições musicais. Antes do amanhecer, se reúnem no centro da aldeia para cantar por duas horas. O objetivo é proteger a vila de ataques inimigos. Uma das maiores diversões dos cantores é perseguir os homens que ainda estão dormindo, com insultos e gritos.

Na livraria:

A Origem do Homem e a Seleção Sexual - Charles Darwin, Hemus, 2002

Beethoven’s Anvil - William Benzon, Basic Books, 2001

Música, Cérebro e Êxtase - Robert Jourdain, Objetiva, 1998


Fonte : Superinteressante

Tutorial de Áudio e Acústica

10 de fev. de 2009 · 0 comentários

Clique aqui para ler o excelente tutorial de áudio e acústica musical escrito por Fernando Iazzetta! Muito bom!

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Mutantes - Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)

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Eu sou apenas um baterista tosco e amador que aterroriza os vizinhos o dia inteiro.
Nas horas vagas escrevo aqui nesse blog tosco, e toco bateria na banda de apoio do compositor Rafael Sonic.

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